quinta-feira, 29 de março de 2012

CORAGEM:PONTO INICIAL- TEXTO DE FERNANDO MARTINS FERREIRA

CORAGEM: PONTO INICIAL


TEXTO DE: FERNANDO MARTINS FERREIRA-(037)99394252)



A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Ela vive até setenta anos, mas, para chegar a essa idade, ela precisa tomar uma difícil decisão aos quarenta anos. Nessa idade ela fica com as unhas compridas e flexíveis e conseqüentemente não consegue agarrar as presas das quais ela se alimente. Além disso, o bico está alongado e pontiagudo, pressionando-lhe e ferindo o peito. As asas estão envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas. Voar já esta quase impossível! – Então só lhe restam duas alternativas: morrer aos quarenta anos ou enfrentar um longo e doloroso processo de renovação que durará cento e cinqüenta dias. Isso mesmo, cinco longos meses! Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde esteja protegida dos predadores e das intempéries do tempo. Após encontrar esse lugar, ela começa a bater o bico na parede de pedra até conseguir arrancá-lo. Depois, espera pacientemente nascer outro bico novo, pois com ele arrancará suas unhas gastas. Quando nascem as unhas, ela passa a arrancar as velhas penas uma a uma. Após cinco meses de sofrimento, com bico, garras e penas novas, a águia sai para o vôo de “renovação” e viverá mais trinta anos. Eis um belo exemplo a ser seguido! A exemplo da águia, devemos periodicamente jogar longe nosso velho companheiro, o comodismo, e nos renovarmos. Para fazer isso precisamos, porém nos munir de coragem, muita coragem! Mas saiba que, quando tomamos uma atitude pró-ativa, seja ela qual for, o mundo parece que se transforma. Sentimo-nos mais confiantes para fazer o que antes não tínhamos coragem de fazer. Novas possibilidades então se abrem e, de repente, aquele lugar dos nossos sonhos já não fica tão distante. Aquela viagem se realiza, a vida fica mais clara, ganha mais sentido. Aí acontece algo maravilhoso: O universo passa a conspirar a nosso favor em todos os sentidos. Descobrir, ousar, torna-se palavras constantes no nosso dia a dia. Com isso, descobrimos que o Universo é o nosso celeiro natural e basta ordenarmos que ele providencie para nós saúde, paz, equilíbrio, abundancia, harmonia etc. Descobrimos assim que o nosso poder de decisão é muito mais forte do que imaginamos e que a palavra cuidado faz muito mais sentido quando a transpomos para outras pessoas.
Descobrir que cuidarmos bem de nós é a melhor forma de cuidar das pessoas que amamos Descobrir também que nos darmos valor é antes de tudo, valorizarmos a vida. Descobrir enfim, nossa porção divina; sim, pois metade somos homens e metade somos deuses. Quando nos conhecemos melhor e acreditamos em nós, os sonhos que pareciam inalcançáveis tornam-se surpreendentemente reais. De repente, olhamos para trás e mal conseguimos :mas, fez o nosso dia a dia melhor, fizeram de nós um ser humano melhor. Para sonhar e realizar sonhos, não há limite de idade e isto não começa pelos outros, co meça por um ponto dentro de nós. Coragem! Ordene a partida e seja feliz.



Do hospital a Unimed- BH- 29/03/2012

femafer@hotmail.com- telefones= 03799394252- 99050808(Tim)

quarta-feira, 28 de março de 2012

Coincidencias ou providencia Divina? Texto de Fernando Martins Ferreira

Reflexão: Coincidência ou Providência Divina?
Por: Fernando Martins Ferreira

Muitas vezes acontecem coisas tão interessantes em nossas vidas, que costumamos dizer: -"Que coincidência!". Mas acontece que nem sempre é mesmo coincidência. Diariamente, Deus age em nossas vidas e às vezes nem percebemos. Estamos tão ocupados e preocupados com o trabalho, com os afazeres do dia a dia, com problemas particulares (saúde-finanças etc.) que terminamos nos esquecendo de Quem nunca se esquece de nós: DEUS!
Encontro-me Internado há 19 dias no excelente Hospital da Unimed-BH (próximo ao shopping Boulevard) onde estou sendo muitíssimo bem tratado por uma excelente e dedicada equipe de neurologistas (Andreia-Camila-Romeu-Vanessa-etc.) para tratamento de uma Poli neuropatia Periférica a que fui acometido. Exames diversos e os excelentes profissionais continuam incansavelmente com as pesquisas em busca do diagnóstico.
O jovem, estudioso, dedicado (e culto) médico nefrologista que esta me acompanhando é Alexandre Pinto Coelho, nascido em BH, mas Patafufo de alma e de tradicional família de Pará de Minas, já se tornou um grande e precioso amigo. Guardem bem esse nome: Tem muito a dar à medicina na área de pesquisa.
Uma das enfermeiras chefe é Alessandra Marinho, a outra é Vanessa- (A Alessandra é neta do Sr.Arquimedes Marinho- amigo de meu pai) filha de Conceição, sobrinha de Geraldo Marinho-Tito-todos de Pará de Minas)
Abro um pequeno parênteses para ressaltar a excepcional equipe de enfermagem. Através da Thais-Fernanda-Carlyane-Polyana-Lu-Marcos-Alex, rendo homenagens e agradecimentos aos demais.
Ontem conversava com minha amiga Heloisa David de Pitangui, via tel. sobre o passamento inesperado de seu saudoso marido Théo.(eu já me encontrava internado quando o fato ocorreu)-
Um dos fisioterapeutas que trabalham duro comigo, Alísson, os outros são: Everton Botelho-Bruna Ribas-Ana Carolina-Tatiane-Marcele) entra em meu quarto e nesse momento peço licença à Heloisa para atende-lo. Deixei-a aguardando ao tel.
Alegremente perguntou-me: O Sr. É escritor?..... fiquei sabendo através dos amigos que escreveu um livro sobre Pitangui.
E concluiu: Eu sou de lá.
Disse-lhe que conversava naquele momento com uma amiga de lá: Resultado: Ele é amigo da Heloisa, seu irmão é namorado da bela Vivian filha mais velha da Heloisa.
Minha triste conversa com a Heloisa tornou-se motivo de alegria para ambos alíás , para os três.
Assim, cercado de profissionais competentes, interessados, dedicados que vibram com cada movimento que readquiro sigo esperançoso e confiante na recuperação plena.

Olhar para marcas de chagas nas mãos é fácil. O difícil é olhar para elas, MANTER O EQUILÍBRIO, curando assim as chagas da alma. Manter a fé fundamental. Vou me recuperar com a força de DEUS que jamais nos abandona. Basta acreditar.
Coincidências ou Providencia Divina? Analise.
Há tantos outros exemplos que vivenciamos diariamente (e muitas vezes nem percebemos). É por isso que devemos lembrar: -"A tudo dai graças!".
AMÉM!
28/03/2012-12,21hs

quarta-feira, 7 de março de 2012

GENRO: UMA PALAVRA QUE ME GELA A ESPINHA.- MARCUS FLAVIO DA SILVA(FOTO)



31 - Genro: uma palavra que me gela a espinha


Você, que tem uma filha de quinze ou dezesseis anos, se pudesse escolher para ela um namorado, como ele seria?
Se fosse para mim essa pergunta, sem pensar muito, eu responderia: “Ele não seria. Essa pessoa não existe no mundo”. Mas com um pouquinho de bom senso, eu chego à conclusão de que não tem jeito. Ela vai namorar. Mas com quem? Sempre quando eu penso nisso, sou tomado por um preconceito arrebatador. Tento vencê-lo, mas é como se eu nadasse contra uma corrente poderosa demais. E assim eu me vejo analisando possíveis pretendentes, julgando-os pelas aparências [coisa horrível] e tirando dessas análises superficiais as conclusões mais absurdas e irracionais.
Ontem mesmo eu cruzei com um rapaz na rua: cabeludo, cheio de tatuagens pelo corpo, com um piercing enorme atravessando o lábio inferior, barbudo [a barba crescia no pescoço e emendava com os pêlos do peito, que pulavam pra fora da camisa rasgada: era de embrulhar o estômago]. O cara passava uma imagem de desleixo e sujeira: era como se o fracasso tivesse criado pernas, braços e cabeça e saído por aí [preconceito típico do mundo capitalista]. E me imaginei no futuro, abrindo a porta da sala, a minha filha entrando com esse mesmo sujeito e dizendo “Pai, esse aqui é o Jack Boy, meu namorado”. O que eu faço numa situação dessas? Cumprimento o ser? Como? Pego na mão dele? Digo “Entra”?
Entrar? Eu vou deixar que ele entre na minha casa, na minha vida e, o pior: na vida da minha filhinha? Imediatamente um filme começa a passar na minha cabeça: minha mulher grávida, eu sentindo os chutinhos dela dentro da barriga, o dia do nascimento [a emoção que eu senti ao pegá-la no colo pela primeira vez], o primeiro banho, as primeiras brincadeiras, o primeiro aninho, o primeiro livrinho [e as historinhas que eu contava para ela], os beijinhos, os bilhetinhos, o carinho, o amor que só quem tem um filho pode saber como é... E eu vou entregar esse meu tesouro para o JACK BOY? Vou entregar a minha VIDA para um cara que no dia de conhecer os sogros nem se deu ao trabalho de lavar os pés encardidos e passar um bicarbonato com limão debaixo dos braços para tirar o cheiro azedo da fermentação suvacal? Vou entregar o que eu tenho de mais precioso para um sujeito que tem hálito de gambá e fica o tempo todo balançando a cabeça e falando “Sóóó, legal...”?
Puro preconceito. Claro. Ou será que é impossível um rapaz desses fazer a minha filha feliz? Talvez ele a faça mais feliz do que um filhinho de papai todo certinho, de terninho bem cortado, estudante de Direito ou de Medicina na UFMG. [E parece que quase todos os pais gostariam que as suas filhas namorassem um estudante da UFMG, de preferência do curso de Medicina, que dá mais status: e os futuros médicos adoram se exibir por aí, com as camisas do curso e adesivos “Medicina UFMG” colados nos seus carros, geralmente ganhados de presente de seus papais e mamães – imitando aqueles pavões machos que abrem seus belos leques de penas, plumas e cores para atrair as fêmeas mais interessantes].
E não precisamos procurar muito para encontrar famílias constituídas da forma “como deve ser” [casamento na Igreja, casa própria, marido bem de vida, encontros de casais, etc.] onde a mulher apenas finge ser feliz: finge viver. Assim como não é difícil encontrar casais alternativos, onde o marido (meio doidão) é poeta, compositor, escritor e, por isso, pobre (lógico), mas onde, mesmo assim, há harmonia, liberdade, alegria e felicidade verdadeiras.
Existem casais respeitáveis, riquíssimos, cuja união se deu da forma mais tradicional e“correta”, mas que não vivem em paz, estão sempre preocupados com o dinheiro, com a imagem de respeitabilidade e prosperidade que devem transmitir à sociedade, etc. E ao mesmo tempo existem casais que não ligam para nada disso e que, embora passem uma imagem de desleixo e sujeira, vivem muito bem, amam muito e curtem a vida, com liberdade e respeito.
Será que eu estou equivocado? Ou exagerando?
É claro que existem muitos casais “respeitáveis” que vivem bem, e muitos casais “desleixados” que não vivem bem. Isso é muito relativo. Mas acho que dei o meu recado.
O que você pensa disso?
QUEM É MARCUS FLÁVIO DA SILVA



Nascido em Pará de Minas- MG em 1975. Possui graduação em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (1997) e doutorado pela Universidade federal de Minas Gerais (2002) com estágio (Doutorado- sanduíche/CAPES) na Universidade de Lisboa- Portugal (2002). Atualmente é Vice- diretor da Faculdade de Pará de Minas- FAPAM-(MG) onde já exerceu os cargos de Coordenador do Curso de História, coordenador do NUPE- Núcleo de Pesquisa, e foi professor nos cursos de História e Administração. Atualmente leciona nos cursos de Direito e Pedagogia. É autor do livro SUBSISTENCIA E PODER: a política do abastecimento alimentar nas Minas Setecentistas (Editora UFMG -2008) e de artigos publicados em periódicos e livros de História. Um de seus trabalhos foi publicado no livro HISTÓRIA DE MINAS GERAIS- As Minas Setecentistas (Editora Autentica 2007) obra vencedora do PREMIO JABUTI
2008 na categoria Ciências Humanas. Atualmente exerce também a função de Pesquisador Institucional da Faculdade de Pará de Minas junto ao Ministério da Educação, sendo responsável pelo acompanhamento dos processos e renovação de reconhecimento dos cursos de graduação da IES. Em 2009 foi eleito para a Academia de Letras de Pará de Minas.
www.nwm.com.br/fms

BACALHAU NO FORNO À ANTIGA -CHEF ERNANE (FOTO)DO CONFESSIONÁRIO DO DITO


Bacalhau no Forno à Antiga


Para 4 pessoas

 4 postas de bacalhau, demolhadas
 1,5 kg de batatinhas
 Sal qb.
 3 dl de azeite
 3 dentes de alho
 2 cebolas
 Salsa picada

Lave as batatinhas e leve-as ao lume a cozer com pele em água temperada com sal; depois escorra-as e, com cuidado, retire-lhes a pele. Num tabuleiro, deite 1 dl de azeite, depois os dentes de alho e as cebolas, cortadas às rodelas, e, por cima, coloque as postas de bacalhau.

Em volta do bacalhau, disponha as batatas peladas e, sobre cada posta, uma rodela de cebola. Regue com o restante azeite. Leve a forno a 190º, cerca de 40 minutos, regando, uma vez por outra, com o próprio azeite. Sirva polvilhado com salsa picada e acompanhe com salada a gosto e azeitonas.

QUEM É O CHEF
Chef Ernâni Mafer é Gastrólogo graduado pela Faculdade Estácio de Sá, consultor, crítico de vinhos e Diretor Presidente do Confessionário do Dito. Qualificado em cozinha brasileira, francesa, italiana, asiática, planejamento de cardápios, nutrição, segurança alimentar, enologia, padaria, confeitaria, bares e bebidas. Participou de Roteiros Gastronômicos na França e Itália. Crítico de Vinhos - Participou de Roteiros em Vinícolas Chilenas nas regiões de: Aconcagua, Bio-Bio, Casablanca, Colchagua, Curicó, Elqui, Itata, Maipo, Malleco, Rapel e San Antonio; Participou de Roteiros em Vinícolas Argentinas nas regiões de: Mendonza, Catamarca, La Rioja, San Juan, La e Rio Negro.
http//:confessionáriododito.blogspt.com