domingo, 3 de junho de 2012

PRUDENCIA-TEXTO DE FERNANDO MARTINS FERREIRA

“Não fales aos ouvidos dos insensatos porque ele desprezaria a sabedoria de suas palavras.” Provérbios: 23:9 O valor da prudência esta ligado ao verdadeiro, ao conhecimento, à razão. Ser prudente é evitar perigos, não é medo ou covardia. É a capacidade de deliberação sobre o que é bom ou mau para o homem em determinada situação. Ser prudente é optar pelo que é necessário, saber o que se deve evitar. Conta-se que um jovem procurou Sócrates, o grande filósofo grego, e disse-lhe que precisava contar-lhe algo sobre alguém. Sócrates ergueu os olhos do que estava fazendo e perguntou: O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?- Três peneiras? Indagou o rapaz. Sim! A primeira peneira é a VERDADE: O que você quer me contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido falar, a coisa deve morrer aqui mesmo. Suponhamos que se trate de uma verdade. Deve então passar pela segunda peneira: A BONDADE: o que você vai contar é coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho ou a fama do próximo? Se o que você quer me contar, é verdade e é coisa boa, deverá passar ainda pela terceira peneira: A NECESSIDADE: Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Podemos melhorar o planeta? O jovem se retirou silente e levou consigo a grande lição. Às vezes, ao impormos distancia às pessoas e às coisas problemáticas (seja até entes queridos difíceis) sejam companheiros complicados, não significa que deixaremos de nos importar com eles, ou amá-los ou até mesmo perdoá-los, mas sim que optamos pela prudência. Que viveremos sem enlouquecer pela ânsia de tudo tentar compreender, suportar e admitir.

Nenhum comentário:

Postar um comentário