domingo, 20 de maio de 2012

OS TRES ULTIMOS DESEJOS DE ALEXANDRE, O GRANDE-TEXTO DE FERNANDO MARTINS FERREIRA

Alegre-se comigo caro leitor. Hoje é um grande dia, após 60 dias internado, recebi alta finalmente. Estou indo para casa, rever meus pais, irmãos, parentes e os amigos. O período de convalescença não será fácil, sei disso. Terei que ter muita determinação, paciência e força de vontade para fazer toda sequencia de fisioterapia que me fará andar novamente. Mas é uma meta traçada, e com ajuda de Deus, fortalecerei a cada dia os membros inferiores, já que os superiores já retomaram os movimentos, graças aos bons fisioterapeutas. Interessante nesse processo todo é que me tornei mais emotivo, conversei sobre isso com a psicóloga que acompanha os pacientes pós CTI e ela me disse ser normal isso acontecer. Isso tem refletido também na minha forma de escrever , sinto-me mais solto, coloco mais facilmente hoje minhas emoções nos textos, sem maiores preocupações. Sinceramente estou gostando disso, é como se eu estivesse vendo a vida por outro prisma. Estou indo para casa, mas antes gostaria de deixar-lhes uma bela história e por que não uma grande lição de vida. Vejam só: Alexandre III nasceu em 20/07/356 a.c em Péia na Macedônia. Foi um dos três filhos de Felipe II e Olímpia de Epiro. Tornou-se rei aos 20 anos, após o assassinato de seu pai. Alexandre, também chamado Magno, foi o mais célebre conquistador do mundo antigo. Conquistou tudo o que desejava. Seu império ia dos Bálcãs à Índia, incluindo o Egito e a Báctria (atual Afeganistão). Nunca houve um império tão grande e tão rico. Alexandre era um general hábil, sagaz e extremamente inteligente. Foi maior de todos, pois jamais perdeu uma batalha. Pois bem, esse grande homem, antes de morrer em 10/06/323 a.c, aos 33 anos, reuniu seus generais mais próximos e expôs seus ter últimos desejos: Seus três últimos desejos: 1) Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época, 2) Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo, os seus tesouros conquistados como prata, ouro e pedras preciosas, 3) Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão., à vista de todos. Um dos generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a Alexandre, quais as razoes desses pedidos e ele explicou: 1) Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm o poder da cura perante a morte; 2) Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem; 3) Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mão vazias partimos. Pense nisso! A propósito, Alexandre, O grande, foi discípulo do filósofo Aristóteles. http://fermafer.blogspot.com femafer@hotmail.com DIA 04/05/2012 -DO HOSPITAL SEMPER-BH TEXTO PUBLICADO NO: JORNAL DA CIDADE ON LINE- RECANTO DO ESCRITOR- PREMIO JORGE AMADO DE LITERATURA-LITERATURA É ARTE- V.I.P.S. DO FACE BOOK- ITABIRANOS SEM CENSURA-FILOSOFLEXAS- ARTE & MANIA- PROFISSIONAIS DA TELEVISÃO

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